Quem gosta de gastronomia e aprecia bons restaurantes tem que ler a entrevista do Rogério Fasano na última Veja (sábado passado). Ele fala sobre gastronomia molecular, tradição e deixa bem claro sua opinião sobre os modismos da culinária (Eu, particularmente, concordo em vários pontos com ele, apesar de achá-lo muito radical em algumas vezes).
Mas o que mais me chamou a atenção foi o que ele falou sobre o couvert e eu, sinceramente, não sabia. Questionado sobre o preço do couvert do Fasano (27 reais, sendo que é servido apenas pão com manteiga) ele explicou que a origem da palavra vem de "cobertura", que é aquilo que o restaurante cobra para garantir a reposição do seu material. Ou seja, os copos, talheres, louças e toalhas que são quebrados. No caso do Fasano as taças são Riedel (30 dólares cada), a porcelana importada e a toalha de linho egípcio... Pois é, alguém tem que pagar essa conta.
Quem quiser ler na íntegra clica aqui!
O amor, a essa altura
Há 49 minutos
4 comentários:
Olá Pati
Amei a entrevista, que bom que vc postou sobre isso, como nao moro no Brasil as vezes perco esses detalhes, os artigos da veja, os programas...estou de acordo com as coisas que ele disse, realmente valeu a pena ler.
Um grande abraco
Yanna
Oi Yanna,
Acho que no momento em que muitos restaurantes estão preocupados em ter espumas no cardápio, a entrevista dele pode fazer com que os chefs reflitam sobre o que realmente é essencial!
Beijos,
Talvez o senhor Fasano tenha se esquecido de dizer que o 'coperto' só é cobrado na Itália, e muitas vezes é opcional. O couvert não existe nos outros países da Europa... Será que apenas os italianos sabem o que é couvert? Será que os brasileiros precisam aprender também?
Francisco,
Adorei sua observação!
Abs,
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